Nos últimos dias as Polícias Militar e Ambiental tem recebido diversas reclamações da comunidade urbana e rural acerca de incêndios. O de maior proporção ocorreu no dia 14, atingido várias propriedades rurais, limítrofes ao perímetro urbano, ameaçando várias residências, o Hospital Senhora Aparecida, causando pânico, poluição e terror à população urbana e danos materiais e ambientais em diversas propriedades rurais.
Neste incêndio a população se mobilizou para conter e diminuir os prejuízos, cada um fazendo o que podia, porém não foi possível evitar tamanha tragédia. Diante do ocorrido, a Polícia Ambiental realizou levantamentos e constatou que o incêndio atingiu as seguintes fazendas: Fazenda Retiro, propriedade da Senhora Solange Costa Couto; Fazenda Usina da Senhora Zaida Cabral; Fazenda Usina 2, propriedade do Senhor Robson Paulinelli; Chácara da Mansão, propriedade do Senhor Walind Ragheb Hamade e ainda duas residências urbanas.
Parte da área queimada esta arrendada para a empresa BIOSEV S/A, com sede em Lagoa da Prata e utilizada para o plantio de cana de açúcar e a outra parte das fazendas utilizada para pastagem. Ao todo foram queimadas 29:10:00 hectares de área de preservação permanente, 300:90:00 hectares de pastagem, 41:92:00 hectares de cana de açúcar.
Uma testemunha presencial do fato, informou a Polícia Ambiental que presenciou a rede elétrica da rua Professor João Calixto, nos fundos da antiga Nestlé, soltando fagulhas ao solo, (tipo curto circuito) iniciando o incêndio, o qual propagou-se rapidamente. A testemunha comunicou o fato através do numero 116 pára Cemig. Compareceu ao local uma equipe de técnicos da empresa ELETROCAMP, um dos funcionários desta empresa relatou que a provável causa do curto circuito foi o contato de galhos de árvore com a rede elétrica.
Diante desta situação foram lavradas pela Policia Ambiental diversos Autos de Infrações Ambientais e foram tomadas as medidas e providências cabíveis.
A Polícia Militar do Meio Ambiente orienta, que queimada sem autorização é "CRIME", uma vez que a queimada mata árvores, animais, o solo e os rios, prejudica a vida de todos e quem provoca queimada ilegal pode pegar de um a quatro anos de reclusão.