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Bambuí tem a melhor gestão fiscal da região. Luz ocupa 111ª posição em Minas
Com índice de 0,5814 - Luz ocupa a 111ª colocação no ranking estadual
Uma pesquisa feita pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) aponta que Bambuí é o município com melhor gestão fiscal entre as cidades próximas a Luz, na região Centro-Oeste de Minas Gerais. Por outro lado, Estrela do Indaiá está no fim da lista, sendo uma das piores. Já Luz aparece em posição intermediária, na 111ª posição no Estado, com índice 0.5814.

Os dados, coletados nas cidades durante a administração entre 2012 e 2013, foram divulgados recentemente e são apurados de acordo com o Índice de Gestão Fiscal (IFGF).
A gestão fiscal é uma ferramenta de controle social que tem como objetivo estimular a cultura da responsabilidade administrativa e aperfeiçoar as decisões dos gestores públicos quanto ao investimento dos recursos. Nenhuma cidade da região obteve conceito de gestão de excelência.

Segundo a Firjan, o índice IFGF considera cinco quesitos, sendo receita própria - referente à capacidade de arrecadação de cada município; gasto com pessoal - que representa quanto os municípios gastam com pagamento de pessoal, medindo o grau de rigidez do orçamento; liquidez - responsável por verificar a relação entre o total de restos a pagar acumulados no ano e os ativos financeiros disponíveis para cobri-los no exercício seguinte.

Também são avaliados os investimentos, que acompanham o total de investimentos em relação à receita líquida, e o custo da dívida, que avalia o comprometimento do orçamento com o pagamento de juros e amortizações de empréstimos contraídos em exercícios anteriores.

No Brasil - l5.243 municípios foram avaliados, sendo 809 em Minas Gerais. As cinco cidades que tiveram o melhor resultado na região foram:
1ª - Bambuí: com o índice 0,6858 ficando na 21ª colocação no ranking estadual.
2ª - Japaraíba: com índice 0,6761 ficando na 24ª colocação no ranking estadual.
3ª - Pitangui: com índice 0,6127 ficando na 72ª colocação no ranking estadual.
4ª - Bom Despacho: com índice 0,5950 conquistando a 92º colocação no ranking estadual.
5ª - Luz: com índice 0,5814 conquistando a 111º colocação no ranking estadual.

Já as cidades com piores índices na região, sendo avaliada como gestão crítica foram:
1ª - Estrela do Indaiá: obteve índice 0,1316 e ficou na 805º posição no ranking estadual.
2ª - Paineiras: com índice 0,1412 e ficou na 804ª posição no ranking estadual.
3ª - São Gonçalo do Pará: com índice 0,1437 e ficou na 803º no ranking estadual.
4ª - Carmo da Mata: com índice 0,2953 ficando na 690ª posição no ranking estadual.
5ª - Candeias: obteve índice 0,3566 e ficou na 752ª colocação no ranking estadual.

A maior cidade da região Centro-Oeste, Divinópolis, foi classificada como um município com gestão de dificuldade. Com o índice de 0,4257 a cidade ficou na 427ª colocação no ranking estadual e na 3.164ª posição no ranking nacional.

Entenda o índice

O IFGF aponta dados de 2013 e foi elaborado através de um estudo feito exclusivamente com estatísticas oficiais, a partir de dados declarados pelos próprios municípios à Secretaria do Tesouro Nacional, responsável por consolidar informações sobre as contas públicas municipais. O índice varia entre 0 e 1 e quanto maior a pontuação, melhor é a gestão fiscal do município.

Cada município é classificado com conceitos A (gestão de excelência, acima de 0,8001 ponto), B (boa gestão, entre 0,6001 e 0,8), C (gestão em dificuldade, entre 0,4001 e 0,6) ou D (gestão crítica, inferiores a 0,4 ponto).

O índice Firjan de Gestão Fiscal 2015 – ano de referência 2013 – avaliou a situação fiscal de 5.243 municípios, onde vivem 191.256.137 pessoas – 96,5% da população brasileira. Apesar da determinação da lei, os dados do exercício fiscal 2013 de 324 prefeituras do país não estavam disponíveis ou não eram consistentes.
Fonte: G1.com (com adaptações Jornal de Luz)
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